É a forma mais comum de demência na velhice.
Caracteriza-se pela perda da memória associada à deterioração das funções intelectuais, emocionais e cognitivas. O inicio da doença é discreto, com esquecimentos, confusão com datas, dificuldades para saber dia, mês, ano. Evolui progressivamente com o aparecimento de dificuldades para realizar pequenas tarefas domésticas, como realizar compras, cozinhar, etc.
A pessoa passa a ter dificuldade na fala e não consegue manter raciocínio lógico. Há diminuição na concentração na atenção. Ocorre o afastamento social. A desorientação no tempo e no espaço tende a piorar progressivamente. Há perda da capacidade de fazer cálculos, da leitura e da escrita. O humor torna-se variável, com momentos de raiva, choro, depressão e agressividade. Evolui para dificuldade em se alimentar, e também em fazer a higiene pessoal.
Não há cura para a doença e não havendo tratamento especifico a educação dos familiares e cuidadores é peça fundamental no processo terapêutico. O paciente deve ser estimulado e manter actividade, como exercícios físicos, afazeres domésticos, e se possível, participação de actividades sociais com outras pessoas.
A artrite é um tipo de doença reumática. Trata-se de um processo de inflamação das articulações e frequentemente ocorre após um traumatismo. Há dores durante o movimento com limitação na movimentação e inchaço da articulação. O local pode se apresentar avermelhado ao contrário do que ocorre na artrose. Ocorre com frequência nas mãos, nos joelhos, nos quadris e na coluna.
A artrite reumatóide é o tipo mais comum na 3ª. Idade. Atinge preferencialmente mulheres com mais de 50 anos de idade e tem preferência pelas articulações das mãos, mas pode atingir o punho, joelho ou ombro.A artrite reumatóide deformante é uma forma de artrite reumatóide também muito comum, em que há deformidade das articulações levando à dificuldade da movimentação. O tratamento da artrite reumatóide é sintomático, lançando mão de analgésicos, anti-inflamatórios, e de fisioterapia.
É um síndrome que se caracteriza pelo aparecimento rápido de sintomas ou de perda localizada de função cerebral (parcial ou global), aparentemente devida a causa vascular. A gravidade clínica varia entre a recuperação completa em horas, a recuperação incompleta, ou a evolução para a morte. A prevenção é o principal factor actuante sobre a doença. É a melhor estratégia para se evitar os riscos e os custos da doença. A identificação correcta do risco deve ser preocupação permanente do médico que através do exame minucioso, deve destacar os possibilidades da doença. A identificação de arteriosclerose familiar, o estudo cuidadoso do coração e das artérias, procurando arritmias e sopros. O exame do fundo do olho, sempre fundamental para a avaliação do estado das artérias. O controle da hipertensão arterial e do diabetes, bem como do colesterol e do peso. A eliminação do tabagismo e da vida sedentária e o combate contínuo ao stress.
sob este diagnóstico, enquadram-se disfunções de natureza neurológica e muscular da bexiga e esfíncter urinário. As causas mais importantes são os traumastismos graves de coluna e o diabetes mellitus.
Na 3ª. Idade pode ocorrer como sequela de acidente vascular cerebral e em demências.
A catarata é o processo de degeneração do cristalino que leva à diminuição progressiva da acuidade visual. Ocorre uma opacificação do cristalino, que tem prejudicada a sua função de lente para focalizar objectos. Ocorre na 3ª. Idade com um processo degenerativo do cristalino, mas pode também surgir em consequência de doenças com o diabetes ou do uso incorrecto de medicamentos como a cortisona. A cirurgia é o único tratamento para a catarata.
A demência é a deterioração da função mental que leva a um declínio global das habilidades intelectuais interferindo com as funções normais da pessoa.
Ocorre na velhice, atingindo cerca de 20% das pessoas com idade superior a 80 anos. A demência não está relacionada directamente ao envelhecimento. O processo de envelhecimento é acompanhado normalmente por uma diminuição de memória, e eventualmente uma queda no desempenho intelectual. Esse processo é leve, não piora com o tempo e não interfere com as actividades normais.
Popularmente é conhecido como «esclerose» ou «arteriosclerose cerebral». A demência, por outro lado, é devida a um determinado processo patológico.
Na demência há uma ruptura com a realidade, ocorrendo desorientação, confusão e severo distúrbio de memória.
O diagnóstico correcto baseia-se na minuciosa avaliação da história da doença e da relação do paciente com o meio, além de exames clínico e neurológico completo. O tratamento envolve cuidados especiais e frequentemente a internamento em ambiente especial. A doença é irreversível e na sua abordagem é muito importante a participação da família.
A hipertensão arterial ocorre em cerca de metade das pessoas idosas . A doença hipertensiva está entre as principais causas de doenças cérebro-vasculares, de doenças cardiovasculares e renais.
É umas das principais causas da doença das coronárias ( angina de peito e enfarto do miocárdio ) e é a principal causa de acidente vascular cerebral hemorrágico ou AVCH. É uma das três principais causas que levam a aposentadoria por invalidez, junto aos distúrbios mentais e às doenças osteo-articulares. Até há 20 anos somente 15% das pessoas hipertensas eram tratadas.
O reconhecimento da sua importância como factor de risco das doenças cardiovasculares fez com que actualmente cerca de 60% das pessoas hipertensas estejam sendo tratadas.
Na grande maioria das vezes não se sabe a causa da hipertensão arterial, quando então é denominada essencial.
Trata-se de uma situação em que o organismo apresenta dificuldade em eliminar o sódio do organismo. O acúmulo de sódio no organismo favorece ao aumento da pressão arterial. O processo de arteriosclerose contribui para o seu agravamento devido ao endurecimento das artérias.
O factor alimentar é fundamental no processo, pois uma dieta rica em sal é considerada o principal factor agravante da pressão alta. O estado emocional e o ambiente tenso são factores também importantes, como também a hereditariedade.
A pessoa portadora de hipertensão arterial desde jovem tende a ter sua doença piorada na velhice se não tomar os devidos cuidados.
Por outro lado a pessoa não hipertensa pode apresentar uma tendência a leve hipertensão na velhice.
Uma medição isolada que constate pressão alta não tem grande valor, sendo recomendada várias medições em dias diferentes para confirmar o diagnóstico de hipertensão. A medida da pressão arterial deve ser realizada em pelo menos duas posições, de preferência a deitada e a sentada sendo a medida em posição deitada levemente superior. Considera-se pressão alta valores superiores a 160 mmHg (para pressão sistólica ou "máxima") e valores superiores a 90 mmHg (para pressão diastólica ou "mínima").
O tratamento da hipertensão é fundamental, pois o seu controle efectivo é a principal arma contra a doença vascular cerebral e contra as doenças das artérias coronárias. Deve ser iniciado por diminuição da ingestão de sódio, perda de peso, e prática regular de exercícios físicos. O álcool, o fumo, e a emoção são factores que devem ser controlados.
O uso de remédios anti-hipertensivos deve ser feito com critério e consciência de seus efeitos colaterais.
Os anti-hipertensivos são substâncias que actuam no sentido de diminuírem a pressão arterial . Em geral considera-se o tratamento com medicamento quando a pressão arterial diastólica, chamada "mínima", é superior a 95 mmHg e não abaixa após o uso de dieta sem sal. A pressão sistólica ou "máxima" é considerada elevada em níveis superiores a 160 mmHg.
Os diuréticos são os medicamentos mais comuns utilizadas no controle da pressão arterial e actuam por eliminar o sódio e a água. Alem dos diuréticos o arsenal de medicamentos anti-hipertensivos contem substâncias denominadas beta-bloqueadoras ( propranolol, atenolol, etc ), vasodilatadoras ( minoxidil, captopril ) e bloqueadoras de cálcio ( nifedipina ). Há também medicamentos que abaixam a pressão por agirem sobre o sistema nervoso central ( clonidina e metildopa ). Todas esses medicamentos são substâncias muito eficientes, porem devem ser manipuladas sob rigoroso controlo médico. Um dos mais graves efeitos colaterais dos anti-hipertensivos é a tontura e consequente queda com fractura. Ver Quedas.
A incontinência urinária é a perda de controlo na eliminação da urina. O idoso sadio pode apresentar incontinência urinária em situações de emoção, ou em que ocorra mudanças ambientais que modifiquem, por ex., a distancia do banheiro. É frequente na mulher, principalmente a multípara, e em geral se relaciona a distúrbios ligados à fraqueza na musculatura perineal.
Normalmente com a idade há aumento na frequência urinária e o jacto de urina fica mais lento.
Além de facilitar a formação de feridas (escaras) e a infecção urinária, a incontinência cria um estado psicológico muito negativo, que pode levar à depressão e ao isolamento social.
Há uma tendência, mesmo entre os médicos, a desvalorizar-se a incontinência urinária, tratando-a como um problema secundário e sem importância. Este comportamento pode agravar ainda mais o problema. Ocorre com frequência no acidente vascular cerebral, na doença de Alzheimer, na doença de Parkinson, em alguns casos de tumor cerebral, na hidrocefalia, e nas lesões da medula espinhal.
Ocorre também nas infecções urinárias, nas inflamações da vagina, e na hipertrofia da próstata. Pode ocorrer em mulheres multíparas (prolapso da bexiga). Ocorre com frequência no Diabetes e no Alcoolismo. O diagnóstico da incontinência urinária envolve minucioso exame clínico e o seu tratamento está na dependência da causa básica. A correcção cirúrgica da musculatura perineal corrige com sucesso a incontinência da mulher multípara.
A insuficiência arterial periférica é doença devida ao estreitamento das artérias e que se manifesta principalmente nos membros, principalmente pernas. Deve-se a arteriosclerose.
Ocorre na velhice com frequência e atinge de preferência os homens. O diabetes é um factor agravante não só por contribuir para a progressão da doença como por vir acompanhado de um factor complicador que é a neuropatia ou neurite diabética. O tabagismo é um factor agravante.
A doença em geral é crónica e tem carácter evolutivo, mas eventualmente se manifesta de forma aguda.
O principal sintoma é a dor. Na forma crónica as dores são caracteristicamente intermitentes, isto é, surgem durante um esforço e tendem a desaparecer no repouso. A pessoa relata dores nas pernas, em geral na barriga das pernas, durante uma caminhada que vai piorando gradativamente obrigando-a a parar. É a denominada claudicação intermitente. As pernas apresentam também lesões na sua pele, que tendem a não cicatrizar. Há tendência a formar úlceras nos pés. O diagnóstico é feito pelo exame clínico, quando não se consegue sentir os pulsos arteriais e se observa diferença na temperatura entre dois membros. A angiografia confirma a obstrução arterial. O tratamento clínico está restrito às situações aonde não ocorre isquemia isto é, nas situações mais leves .
O repouso e a eliminação do tabagismo são fundamentais. Deve ser feito um programa de exercícios. O controle de distúrbios circulatórios como a pressão alta, por ex, é básico, bem como do diabetes. Deve haver cuidado para não ocorrer ferimentos nas pernas e pés. A utilização de medicamentos vasodilatadores são muito úteis.
O tratamento cirúrgico está indicado quando há sinais de isquemia, com perigo de lesão irreversível ( gangrena ) e consta da desobstrução arterial e da realização de pontes com enxertos. Algumas vezes o tratamento consta da interrupção de nervos simpáticos ( simpatectomia ) com bons resultados.
A principal complicação da doença é a gangrena. Nesta situação o tratamento é a amputação. Na forma aguda da doença a oclusão arterial súbita ocorre devido a embolias, quando um trombo se desprende do coração, por ex., e vai obstruir uma artéria. Em geral o trombo tem origem de uma arritmia cardíaca tipo fibrilação. O quadro é súbito, com dores intensas podendo inclusive ocorrer paralisia do membro. O membro fica frio e azulado podendo evoluir rapidamente para a gangrena. O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico e sempre é uma emergência. No tratamento clínico utiliza-se substâncias anticoagulantes e trombolíticas, como a estreptoquinase, por ex. O tratamento cirúrgico consiste na tentativa de se retirar o embolo.
A insuficiência cardíaca, na sua forma crónica, é a doença cardíaca mais frequente na terceira idade, sendo importante causa de internamento hospitalar. A sua ocorrência aumenta com a idade.
Deve-se à ineficiência da musculatura cardíaca que passa a ter menos células com o avançar da idade ficando enfraquecida. Leva o coração a bombear menos sangue trazendo transtornos para todos os órgãos, inclusive para o próprio coração. Não é propriamente uma doença e sim um distúrbio da função cardíaca e que pode ser agravado por inúmeros factores como a arteriosclerose, a pressão alta, o diabetes, o alcoolismo, etc.
O processo de aterosclerose leva a uma obstrução progressiva das artérias do coração (coronárias) provocando a falta de sangue à musculatura cardíaca que fica ainda mais enfraquecida. Alem da doença das coronárias, a hipertensão arterial é um factor que acelera o aparecimento da doença.
Manifesta-se através da falta de ar aos esforços, inchaço dos pés, e tendência a congestão pulmonar com tosse frequente.
Um sintoma sugestivo de insuficiência cardíaca crónica é a falta de ar que piora ao se deitar e o aumento da quantidade de eliminação de urina durante a noite. Pode ocorrer também um estado de confusão mental devida à má circulação cerebral. Os sintomas ficam pouco acentuados em idades avançadas o que pode dificultar o diagnóstico.
A ecocardiografia mostra a disfunção dos ventrículos do coração.
O hipertireoidismo deve ser sempre excluído.
O repouso, a dieta com pouco sal e diuréticos formam a base do tratamento. A utilização de substância cardiotônica ou digitálico pode ser muito útil em determinadas circunstâncias.
Ver digitálico.
Os benefícios dos digitálicos em longo prazo, entretanto, vem sendo questionados e o uso dos inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA) tem sido usados com sucesso. Os inibidores da ECA controlam os sintomas e impedem a evolução da doença.
O seu principal efeito colateral é a tosse. Os exercícios físicos, controlados por cardiologista, visam melhorar o desempenho do músculo cardíaco, e ocupam papel relevante no tratamento, como na profilaxia da doença. Os medicamentos agem na melhora da função do músculo cardíaco e devem ser utilizados com rigoroso controle médico. A insuficiência cardíaca pode ocorrer de maneira súbita o que caracteriza uma emergência e se manifesta através do edema agudo de pulmão. É a súbita falência do coração, devida a um enfarto agudo do miocárdio, por ex, levando a uma congestão do pulmão e queda da pressão arterial. Há então grande dificuldade respiratória e estado de choque. É uma situação muito grave exigindo atendimento rápido e cuidados intensivos. É uma situação que pode acontecer em qualquer idade e indica grave doença cardíaca.
A insuficiência respiratória ocorre quando há respiração inadequada, isto é, quando a eliminação de gás carbónico é feita de maneira insuficiente. Não é propriamente uma doença e sim um distúrbio da função respiratória que pode ocorrer no decorrer de várias moléstias.
O diagnóstico é puramente laboratorial, sendo feito pela avaliação dos gases no sangue arterial (oxigénio e gás carbónico).
Ocorre em inúmeras situações, inclusive naquelas em que não há doença pulmonar, como na ingestão excessiva de sedativos o que provoca a depressão da respiração. Pode surgir de maneira aguda durante uma infecção pulmonar ou uma crise alérgica que levam a um processo inflamatório extenso do pulmão. Também pode ocorrer por aspiração de um corpo estranho que provoque obstrução das vias aéreas.
A Bronquite Crónica e o Enfisema Pulmonar são as causas mais frequentes de insuficiência pulmonar crónica no idoso.
O edema pulmonar que ocorre na Insuficiência Cardíaca é uma causa de insuficiência respiratória na velhice caracterizando uma situação de emergência médica. Em geral é complicação de um enfarto Agudo do Miocárdio.
A embolia pulmonar, doença da circulação pulmonar, também pode se manifestar através de um quadro de insuficiência respiratória.
Várias doenças neurológicas evoluem com insuficiência respiratória, destacando-se a paralisia de nervos cranianos que ocorre na Polirradiculoneurite.
O tratamento da insuficiência respiratória requer cuidados intensivos. A administração de oxigénio é a base do tratamento.
Pode ser feita através de cânulas nasais ou máscaras. A utilização de respiração por tubo (respiração endotraqueal) e a abertura cirúrgica da traqueia (traqueostomia) são as principais atitudes terapêuticas. A manutenção da ventilação é feita por sofisticados aparelhos.
A miastenia gravis ocorre na 3a. idade, mas é muito rara e em geral está relacionada a tumor do timo. Não é propriamente uma doença do músculo e sim da denominada placa mio-neural , que é uma estrutura aonde terminam as fibras nervosas que passam a se relacionar intimamente com as fibras musculares.
Caracteriza-se por fraqueza muscular, sem dor, caracterizando o estado de fadiga aos mínimos esforços. Pode ocorrer a visão dupla devido ao comprometimento da musculatura ocular. É uma doença devida a distúrbio da imunidade que atinge a relação íntima entre o nervo e o músculo.
A miastenia pode ocorrer simultânea ao câncer, destacando-se o câncer de pulmão.
A doença muscular eventualmente pode se confundir com uma neuropatia ou neurite. A eletroneuromiografia é o estudo eléctrico das funções muscular e nervosa sendo exame básico no diagnóstico das doenças musculares. A biopsia do músculo também é fundamental no diagnóstico.
Polimiosites e dermatomiosites são processos inflamatórios e degenerativos que atingem o músculo e eventualmente a pele.
Há fraqueza muscular, dores musculares e articulares, febre e perda de peso. Pode ocorrer erupção cutânea que em geral tem preferência pela face. Acredita-se tratar de moléstia relacionada com a imunidade, podendo estar associada a infecção por vírus e ao câncer.
É rara, pode ocorrer na 3a. idade e atinge de preferência mulheres. O tratamento é clínico sendo utilizado a cortisona, sendo que o repouso é fundamental.
A obstrução intestinal é a parada no funcionamento do intestino. Na 3a. idade as causas mais frequentes são os tumores intestinais, a trombose mesentérica e os distúrbios da motilidade intestinal que ocorre em determinadas moléstias ( como o Parkinson ) e em situações de imobilidade prolongada no leito.
Em geral vem acompanhada de dores abdominais, vómitos com presença de fezes e distensão do abdómen. A parada de eliminação de gases é característica da obstrução intestinal.
Diante de uma obstrução intestinal é básico um diagnóstico preciso que distinga uma situação clínica de uma cirúrgica. O exame apurado do abdómen seguido de radiografias e frequentemente de ultra-sonografia conduzem ao diagnóstico.
A obstrução urinária se caracteriza pela parada na eliminação de urina por interrupção das vias urinárias. Ocorre em qualquer ponto do trato urinário: rim, ureter e uretra. Pode ser bilateral ou não, parcial ou completa. Pode ocorrer subitamente ou se instalar lentamente. Produz acúmulo da urina, o que leva à lesão grave do rim, denominada hidronefrose, se não tratada a tempo.
Na terceira idade as principais causas são a obstrução pelo aumento da próstata ( hiperplasia ou tumor), por cálculo renal e por disfunção neurológica. A manifestação da obstrução urinária é muito variável. Na obstrução que ocorre após a bexiga ( próstata ou uretra) há diminuição na força do jacto urinário, com tendência a urinar muitas vezes e pouca quantidade de cada vez.
Na disfunção neurológica ou bexiga neurogénica ( ocorre no Acidente Vascular Cerebral, por ex) o esvaziamento da bexiga é incompleto, provocando também aumento na frequência urinária e necessidade de urgência em urinar. A obstrução urinária pode não provocar sintomas, pode provocar dores em cólicas e pode ainda se manifestar como uma insuficiência renal. Frequentemente é acompanhada de infecção urinária. O diagnóstico é feito pelo exame clínico em pacientes com problemas ao urinar, dores abdominais e problemas metabólicos caracterizados por alterações da função renal.
O exame de urina é exame básico, bem como a ultrassonografia das vias urinárias. A urografia excretora, a tomografia computadorizada e a ressonância nuclear magnética também são exames importantes para o diagnóstico . Algumas vezes há necessidade de se estudar a bexiga através da cistoscopia. O tratamento visa desobstruir o trato urinário, debelar a infecção urinária e manter a função renal. Algumas vezes o tratamento deve ser realizado com urgência, como nas obstruções pelo aumento da próstata, aonde é feita inicialmente a sondagem vesical ou a abertura cirúrgica da bexiga (ou cistostomia).
O tratamento cirúrgico está indicado nas situações onde se deve remover a próstata ou um cálculo. Algumas vezes, principalmente em pessoas idosas, há necessidade de se manter a sondagem vesical definitivamente. O tratamento com medicamentos pode ser útil nas disfunções neurológicas.
A doença de Paget é uma doença óssea que ocorre na 3a. idade e que tem características hereditárias, não sendo conhecida a sua causa. É frequente na Europa, com destaque para a Inglaterra. É conhecida também pelo nome de osteíte deformante. Há deformidades do esqueleto e dores musculares. As principais deformidades ósseas ocorrem no crânio, na clavícula e nos ossos das pernas. O diagnóstico é dado pelo exame radiológico que é muito típico. Não há tratamento específico.
A moléstia de Parkinson atinge cerca de 0.5% das pessoas com mais de 60 anos. É devida a uma degeneração de determinadas células nervosas ( que contem uma substância escura e formam a chamada substância negra do cérebro) que produzem um hormônio denominado Dopamina.
Acredita-se que no processo de degeneração destas células nervosas esteja envolvida uma proteína denominada monoamino-oxidase que por sua vez está relacionada à formação dos radicais livres, substâncias que participam directamente do processo de envelhecimento. A falta da dopamina no organismo decorrente deste processo leva ao aparecimento de tremores, de rigidez muscular e de lentidão dos movimentos, sintomas que constituem a doença de Parkinson. A pessoa com a doença apresenta um tremor muito característico que frequentemente ocorre nas mãos, que piora na posição de repouso e diminui durante o movimento.
Os músculos ficam rígidos tornando a face sem expressão, com pouca mímica e os movimentos mais lentos, tornando a marcha difícil e insegura. Caracteristicamente ocorre também uma mudança na escrita que se torna irregular e com diminuição do tamanho das letras.
Estes sintomas não necessariamente surgem juntos, sendo comum o paciente não apresentar tremores.
Pode haver confusão entre o tremor do Parkinson e o tremor senil o qual é benigno, não se relaciona a qualquer doença ( vide Tremor ), não piora com o repouso e ocorre principalmente em situações de emoção. O tremor senil em geral atinge as duas mãos e não é acompanhado de lentidão dos movimentos.
A doença de Parkinson pode ser devida a um acidente vascular cerebral ou mesmo a um tumor cerebral, estas situações são muito raras.
O diagnóstico da doença de Parkinson é clínico, sendo feita com facilidade pelo médico neurologista, bastando observar a maneira de se movimentar, a expressão facial e os tremores.
Sempre deve ser feito uma tomografia cerebral que em geral é normal, para excluir a possibilidade de uma eventual doença cerebral.
O objectivo do tratamento é melhorar os movimentos, se possível, sem medicamentos ou com dose mínima de medicamento. A primeira orientação é o combate à vida sedentária e o estímulo a actividades físicas. O exercício sob orientação fisioterápica é a principal providência inicial.
O tratamento medicamentoso é baseado na administração da dopamina e também de substância que inibe a formação da monoamino-oxidase ou selegilina . As drogas anti-parkinsonianas só são utilizadas em situações mais avançadas da doença. A dopamina é o principal medicamento ( Levodopa ), e em geral é encontrada comercialmente associada a substância que aumenta sua potência . A Levodopa pode gerar, alongo prazo, efeitos colaterais indesejáveis, como movimentos anormais. Recentemente surgiram substâncias que optimizam a levodopa, que são o tolcapone e o entacapone.
Existem outras substâncias que auxiliam a dopamina ou aumentam a sua eficiência como a bromocriptina e a Amantadina . Drogas anticolinérgicas também podem ser úteis. A selegilina , recentemente desenvolvida, provoca o aumento da dopamina no cérebro, desenvolvendo também uma ação protectora sobre as células nervosas, havendo uma tendência actual de se iniciar o tratamento com ela.
Os exercícios físicos especiais devem ser mantidos durante o uso da medicação. As formas discretas da doença podem ser tratadas somente com fisioterapia com excelentes resultados. Deve-se iniciar o tratamento medicamentoso sempre com a selegilina, deixando a Dopamina para as situações mais severas. A selegilina retarda o desenvolvimento da doença.
A falta de actividade física é um factor muito negativo na abordagem da doença, observando-se os piores resultados terapêuticos entre os sedentários. Ver anti-parkinsonianos.
O tratamento cirúrgico da doença de Parkinson está voltado somente para o tratamento das situações em que a rigidez, os tremores e os movimentos lentos são acentuados e não respondem à medicação.
Mesmo assim os resultados do tratamento cirúrgico são controvertidos. A palidotomia estereotáxica, baseada em conhecimentos recentes sobre a doença, vem apresentando resultados interessantes. A Estimulação Cerebral Profunda é uma técnica que pode ser utilizada no tratamento de tremores, tendo ganhado impulso com a utilização da ressonância nuclear magnética. O Implante Cirúrgico de células de feto é uma técnica muito controvertida.
A obstrução ou retenção urinária é uma situação que frequentemente atinge o idoso, sendo mais comum entre os homens.
Sua principal causa é a obstrução pelo aumento da próstata. Sua principal consequência é a lesão irreversível dos rins ou a hidronefrose que pode evoluir para a insuficiência renal.
Pode também ser devida a tumores da bexiga, e a distúrbios neurológicos da bexiga. A obstrução pelo aumento prostático se manifesta pela diminuição do jacto urinário, que fica mais fino, havendo aumento na frequência do ato de urinar, inclusive a noite. Pode ocorrer cólicas abdominais. É uma causa de infecção urinária. O tratamento é a desobstrução cirúrgica.
A úlcera gastroduodenal tem sua incidência em franco declínio. Observa-se, entretanto, que suas complicações persistem com importância significativa entre os idosos, principalmente as perfurações e as hemorragias.
A localização no estômago é mais frequente na terceira idade. Está relacionada com a infecção por Helicobacter pylori. Drogas como a aspirina e os anti-inflamatórios não hormonais são causas que devem ser consideradas. A cortisona também facilita a formação da úlcera. O alcoolismo, o tabagismo, e o stress também são determinantes importantes.
Longos períodos de internamento, como por exemplo, durante o tratamento de uma fractura ou após um acidente são causas importantes de stress .
Na terceira idade as manifestações clínicas da úlcera são pobres caracterizando-se por desconforto gástrico, azia e náuseas. Em geral a primeira manifestação já é uma complicação, como a hemorragia, ou a perfuração.
A obstrução pilórica é outra complicação passível de ocorrer.
O diagnóstico da úlcera péptica é feito através da endoscopia ou de exames radiológicos contrastados. O tratamento em geral é clínico, e tem como base a dieta, a correcção de certos hábitos, como o alcoolismo e o tabagismo e a utilização de antibióticos e antiácidos.
O tratamento cirúrgico é cada vez mais raro devido à eficiência das drogas anti-ulcerosas modernas e está restrito às complicações da úlcera.
A infecção da vagina na 3a. idade, vulvovaginite, em geral é provocada por bactérias ou fungos. A manifestação da infecção é o corrimento, que se torna abundante e com mal cheiro.
Pode haver irritação e coceira no local. O tratamento é local, devendo sempre haver uma boa avaliação hormonal, pois a reposição do estrógeno, sempre sob controlo médico, pode ser muito útil levando ao desaparecimento dos sintomas acima descritos.
Resposta social, desenvolvida a partir de um equipamento, que consiste na prestação de cuidados personalizados, no domicilio, a indivíduos e famílias quando, por motivo de doença, deficiência ou outro impedimento, não possam assegurar temporária ou permanentemente, a satisfação das necessidades básicas e/ou as actividades da vida diária.
Resposta social, desenvolvida em equipamento de apoio a actividades sócio-recreativas e culturais, organizadas e dinamizadas com participação activa das pessoas idosas de uma comunidade. Resposta social, desenvolvida em equipamento que presta um conjunto de serviços que contribuem para a manutenção das pessoas idosas no seu meio sócio-familiar.
Resposta social, desenvolvida em equipamento que tem por finalidade o acolhimento nocturno prioritariamente para pessoas idosas com autonomia que, por vivenciarem situações de solidão, isolamento ou insegurança necessitam de suporte de acompanhamento durante a noite.
Resposta social que consiste em integrar temporária ou permanentemente, em famílias consideradas idóneas, pessoas idosas quando, por ausência ou falta de condições e/ou inexistência ou insuficiência de respostas sociais, não possam permanecer no seu domicilio. Resposta comum à prevista para a população adulta com deficiência.
Resposta social, desenvolvida em equipamento, constituída por um conjunto de apartamentos com espaços e/ou serviços de utilização comum, para pessoas idosas, ou outras, com autonomia total ou parcial.
Resposta social, desenvolvida em equipamento, destinada a alojamento colectivo, de utilização temporária ou permanente, para pessoas idosas ou outras em situação de maior risco de perda de independência e/ou de autonomia.
Febre, mal-estar, dor de garganta, e de cabeça, falta de apetite, inchaço (edema) abaixo do maxilar são os principais sintomas desta doença de origem víral ou bacteriana. Pode-se contrair mais do que uma vez e conduz a sérias complicações de saúde, afetando nomeadamente os rins, o coração ou as articulações.
Angina e faringite são a infeção da faringe e das amígdalas das crianças. É uma inflamação da faringe que provoca geralmente dor de garganta e que pode ser causada por uma variedade de microrganismos.
A apendicite é uma inflamação do apêndice vermicular, um pequeno órgão que se encontra no princípio do cólon ascendente. A inflamação do mesmo se dá quando se obstrui e o conteúdo fecal retido prejudica e infecta as paredes do apêndice. Caracteriza-se por vómitos, dor abdominal (em geral localizado na parte direita do abdómen, um pouco abaixo do umbigo), e febre moderada.
Tosse, que pode ou não ser acompanhada de expetoração, falta de ar, pieira e dor ou aperto no peito são os sintomas mais frequentes. As acentuadas mudanças de temperatura e as infeções por vírus favorecem o agravamento das crises de asma. No Outono, Inverno e principalmente na Primavera, os cuidados e as orientações devem ser redobrados, porque as condições ambientais, de modo geral, são mais favoráveis ao aparecimento das crises. Para diminuir a probabilidade da ocorrência da doença, não se deve expor a criança ao fumo de tabaco, há que limpar e arejar a casa com frequência, aspirar colchões e eliminar peluches tapetes e alcatifas.
Corresponde a uma qualidade visual desigual consoante o eixo visual em causa. É na maioria uma curvatura desigual da córnea, provocando uma visão distorcida. Pode ocorrer isoladamente ou associado aos outros defeitos refrativos.
Inflamação nos bronquíolos geralmente causada por uma infeção viral. Causa tosse e deficiência respiratória e, normalmente afeta as crianças até aos dois anos de idade, sendo que a maioria dos casos ocorre entre os três e os seis meses. Dado ser muito contagiosa, deve evitar-se o contacto com outras crianças.
Candidíase provoca lesões na boca pela infeção da mucosa bucal, aparecendo lesões embranquecidas parecidas a grãos de sêmola. Também pode afetar a zona das fraldas. Na boca é popularmente chamada de “sapinhos”, acorrendo principalmente em crianças.
O catarro é um sintoma que indica que a criança tem uma gripe ou está constipada. Catarro é uma mistura de proteínas, água e restos celulares produzidos pela mucosa para proteger as vias aéreas. A sua função é filtrar o ar que respiramos que normalmente é infetado por bactérias e outras impurezas.
As convulsões são uma alteração neurológica súbita e transitória que ocorre relacionada com a febre. Pode manifestar-se em crianças dos 6 meses aos 5 anos de idade, com mais frequência nas de 2 anos.
A diabetes é uma doença crónica que se representa por um aumento dos níveis de açúcar (glicose) no sangue e pela incapacidade do organismo em transformar toda a glicose proveniente dos alimentos. À quantidade de glicose no sangue designa-se glicemia e quando esta aumenta diz-se que o doente está com hiperglicemia. Estes podem surgir em familiares diretos com diabetes, em obesos, em pessoas com o colesterol alto, mulheres grávidas, entre outros…Os sintomas de uma forma geral podem ser: urinar muito, ter muita sede, emagrecer muito rapidamente, sentir muito cansaço e dores musculares, comer excessivamente e não ficar satisfeito, sentir dores de cabeça, náuseas e vómitos.
Inflamação crónica das camadas superficiais da pele, geralmente associada a outros distúrbios alérgicos, embora ainda não se saiba direito a razão. Por isso, é mais comum em quem tem asma ou quando existem asmáticos na família. Stress emocional, mudanças de temperatura ou de humidade, infeções cutâneas bacterianas e o contacto com tecidos irritantes, em especial a lã, estão entre as causas mais comuns. Em bebés, é ainda causada por alergias alimentares.
Fezes muito liquidas, mais de quatro vezes ao dia e em quantidade podem ser sinal de diarreia, uma doença que requer rapidez no tratamento para que a criança não desidrate. Caso amamente, dê peito mais vezes por períodos mais curtos e beba muita água, cerca de 3 a 4 litros de água por dia. A diarreia é uma doença que se caracteriza pelo aumento do número de vezes que uma criança evacua. Às vezes podem ser leves, líquida ou semilíquida. Pode ser que a criança apresente febre ou vómitos.
A primeira é a maneira pela qual o organismo se livra de toxinas e substâncias nocivas causadas por vírus, bactérias, protozoários, alimentos contaminados ou alergia ao leite. Já o vómito, isoladamente, em geral está ligado a infeções no estômago ou intestinos. O perigo é de que esses incómodos avancem para uma desidratação, o que é ainda mais grave se a criança for pequena. Se o vómito for frequente e a criança não estiver ganhando peso como o esperado, pode ser intolerância alimentar a algum tipo de alimento ou refluxo. Tosse, catarro ou infeção na garganta também podem provocar vómito. Os sintomas são: A diarreia é caracterizada por evacuações líquidas e frequentes. Pode ou não haver febre. E os vómitos geralmente são precedidos por náuseas e cólicas abdominais. A criança fica pálida. Tratamento: Oferecer alimentos e líquidos frios ou na temperatura ambiente, em pequenas quantidades, até que o vómito finde.
É um desalinhamento ocular estável ou ocasional. As pessoas mais afetadas são as crianças, mas também pode surgir em adultos, devido a acidente ou traumatismo. Pode ser congénito, podendo os olhos estarem desviados para dentro ou fora e/ou para cima ou para baixo. As crianças tendem a usar menos o olho desviado, levando a que este fique “preguiçoso”. Esta redução da visão – designada ambliopia – é irreversível. Deve estar atento se verificar que o seu filho tem problemas deste género deverá fazer um exame oftalmológico.
A gripe é uma infeção respiratória altamente contagiosa, que apresenta os seguintes sintomas: febre elevada, cefaleias, vómitos, tosse seca, e em alguns casos, rinite, conjuntivite, e faringite. Esta doença pode manifestar-se durante dois a quatro dias. É muito vulgar no inverno, sendo de grande contágio. O período de incubação é de 1 a 3 dias. Em crianças pequenas pode manifestar-se em também com a gripe, otite média aguda, e a bronquite.
Doença respiratória causada por vírus. Como eles sofrem diversas mutações, até que o organismo da criança crie algumas defesas, os episódios são frequentes e só começam a diminuir a partir do terceiro ano. No frio, esta doença pode ser contraída mais facilmente porque as pessoas tendem a ficar em ambientes fechados, facilitando a transmissão do vírus. Eles diminuem a resistência da criança, o que permite a invasão de microrganismos que causam inflamações como amigdalite, otite, sinusite, rinite, bronquite e até pneumonia. Os sintomas são: Febre, dor de cabeça, nariz sempre com pingo, tosse, dor no corpo e inflamação na garganta, entre outros.
É um defeito refractivo caracterizado por dificuldade de visão ao perto. O trabalho mais minucioso ou a leitura aumentam a exigência de focagem, provocando fadiga ocular e até dores de cabeça. Pode ser a causa do mau aproveitamento escolar de uma criança. Um olho hipermetrope é, habitualmente, mais pequeno do que o normal. A “resistência” à hipermetropia diminui com a idade.
A meningite é a inflamação das meninges (membranas que afetam o cérebro e a medula espinhal) secundária a uma infeção. É uma infeção grave do Sistema Nervoso Central, podendo por em perigo a vida da criança ou deixar sequelas (surdez, entre outras).
A família contrata a empresa para prestar o serviço, portanto não precisa pagar nenhum valor extra para o profissional cuidador.
É uma doença grave e muito contagiosa, que costuma dar origem a epidemias (com a vacinação são actualmente raras). Antes do seu aparecimento três ou quatro dias antes da erupção, a criança manifesta um mau-estar geral, febre, tosse, dor de garganta. Outros sintomas podem ser inchaço nas pálpebras, nos olhos, incomoda a luz, a vermelhidão da mucosa da boca. O vírus do sarampo manifesta-se inicialmente são manchinhas vermelhas, que depois descamam. Aparecem no tronco e vão-se estendendo à cara (que parece ficar inchada) e aos membros. No rosto as manchas acumulam-se nas bochechas, e á volta dos olhos, e atrás das orelhas. No interior da boca, na parte de dentro dos lábios, e nas bochechas podem aparecer uns pontinhos brancos, do tamanho da cabeça de um alfinete, que se denominam manchas de Koplik. Esta doença mantem durante três ou cinco dias as lesões. A recuperação completa acontece entre os sete e os dez dias depois do início do exantema. Não tem tratamento, apenas se pode tratar os sintomas, como a febre com antipiréticos e compressas frias e xarope para a tosse. Aconselhando-se repouso. Após ter sarampo, pode dar origem a conjuntivites, otite média, pneumonia e em casos raros encefalite. Nos adultos o sarampo pode ser muito grave. Vacina é chamada tríplice vírica (sarampo, varicela, papeira). É tomada em duas doses.
Esta doença é pouco grave nas crianças, mas grave no feto se a mãe a apanha durante o primeiro trimestre de gestação. Nesse período em que os órgãos do futuro bebé estão em formação pode causar surdez, malformações cardíacas, atraso no crescimento, transtornos oculares … ou mesmo a morte. O vírus da rubéola começa por pequenas erupções na pele, de cor rosada e de forma semelhante às do sarampo. Não dão comichão. Começam pela cara e estendem-se até aos pés. No tronco são mais intensas. Esta doença tem a duração de três a cinco dias. Os sintomas começam por parecer uma constipação, com mal-estar, olhos congestionados, dor de garganta, e febre. Os sintomas mais frequente é o aparecimento de gânglios na nuca e atrás das orelhas que podem ser dolorosos. O tratamento para a rubéola é dar á criança paracetamol ou ibuprofeno para a febre. Nas crianças esta doença não é grave mas nos adultos pode provocar pneumonia ou encefalite. A vacina é incluída no calendário de vacinas.
É uma doença muito contagiosa, não convém que o doente tenha contacto com outras crianças ainda que sejam imunes e muito menos com mulheres grávidas. Esta doença surge por ser manchas vermelhas (máculas), depois ganham relevo e de seguida transformam-se em bolhas de água e finalmente em crostas. Durante o tempo que dura não deve sair de casa. As borbulhas dão muita comichão, não deixam cicatriz a não ser que as criança as arranque com as unhas. As borbulhas surgem pelo corpo todo, e demora a uma semana até que todas as borbulhas sequem. Esta doença pode dar febre, muita comichão, dor de cabeça, sensação de cansaço. O tratamento é tomar banho para aliviar a comichão, pediatra pode receitar um anti-histamínico para diminuir a comichão. E anti-histamínico para baixar a febre.
É um rasgão ou greta de pouca profundidade na mucosa do ânus, produzida pela distensão que a expulsão de fezes volumosas e duras provoca. Por vezes pode ver sangue nas fezes e por vezes pode ver um rasgão superficial no orifício do ânus. Se o bebé chorar ao fazer cocó, pode ter uma fissura. A causa mais comum é a obstipação, pois as fezes duras e secas são capazes de rasgar a mucosa. Pode tornar-se recorrente. O único tratamento que se pode fazer é se a causa for a obstipação em receitar algo para que as fezes sejam macias e não provocar fissuras. Aplicar uma pomada anti-inflamatória ou cicatrizante receitada pelo pediatra e aplicar para que a fissura feche.